
TEATRO RIVAL PETROBRAS
“Um Show de Resistência Cultural”
76 Anos do Teatro Rival:
Uma História de Resistência e Sensibilidade
Tombado como Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro
(Decreto nº 24543/04).
APRESENTA:
Clécia Queiroz
O SAMBA DE ROQUE invade o palco do Teatro RIVAL na voz da cantora Clécia Queiroz
11 de novembro, quinta-feira às 19:30 horas
O Teatro RIVAL será o novo palco para o “Samba de Roque” de Clécia Queiroz, projeto onde a cantora, atriz, e dançarina formada pela Universidade Federal da Bahia, mestre em Performance Arte pela Howard University – Estados Unidos, apresenta as canções do seu mais novo CD . Lançado em Salvador em agosto de 2009 e em São Paulo em fevereiro deste ano, o disco tem ocupado excelentes espaços nos mais importantes jornais de todo país, sempre com críticas bastante elogiosas.
O título que dá nome ao CD e ao show parece jogo de palavras: "Samba de Roque", “Samba de Roda”, “Rock”.... Só que não é bem assim. “Roque” é Roque Ferreira, compositor estudioso e defensor da genuína cultura dessa terra, que tem mais de 400 músicas gravadas por artistas como Clara Nunes, Maria Bethânia, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Martin’ália, dentre outros. Para o disco, Roque presenteou Clécia com dez canções inéditas e uma já gravada anteriormente por um grupo carioca, todas elas com letras que trazem poesia e lirismo inspiradas na cultura popular.
O vocabulário da tradição afro-baiana, de situações cotidianas, despertam a curiosidade e o interesse do ouvinte. Roque adapta a sonoridade dos seus versos para que sejam cantados em samba. Ele consegue revelar, nas suas letras, traços da tradição banto e yorubá, que foram incorporados por gerações. Os arranjos, assinados em sua maioria por Dudu Reis, Edú Nascimento e pela própria Clécia, misturam o samba a ritmos oriundos da tradição afro-brasileira e a outros gêneros como o maxixe e o semba angolano.
Mais que uma ousadia rítmica, o CD Samba de Roque, apresentado no show por Clécia Queiroz, é uma chamada às nossas raízes em estilo 100% baiano. Incansável no seu desejo de não se deixar vencer por modismos, a cantora vem estudando, pesquisando e catalogando os ritmos genuinamente nascidos na Bahia, movida pela vontade firme de assegurar que não serão definitivamente soterrados e esquecidos. Ela busca a cadência da chula e do samba-de-roda, mistura com ritmos da tradição afro-brasileira do candomblé e investe na riqueza dessas formas de cantar e dançar, traz a alegria e o entusiasmo das rodas de samba mais espontâneas, reconstruindo no palco uma arte que em sua essência é multidisciplinar e não se resume apenas à musica.
O resultado aparece não como um produto acadêmico decorrente da pesquisa que desenvolve, mas como um registro gostoso da brincadeira de roda da Bahia, que é também um samba preciso e matemático, bem composto e quente, limpo e pronto para ser tocado nas festas. Clécia mostra voz segura e doce, de quem canta muito, e sem apelar para clichês. Com os pés no chão, enfeitados com miçangas, ela pisa firme para mostrar sua arte despretenciosa, simples e sofisticada.
O Samba de Roque, entretanto, não se resume às canções apenas de Roque Ferreira. Clécia faz homenagem a três outros compositores baianos: Riachão, Walmir Lima e Dorival Caymmi. Ela se vale da sua experiência teatral (já foi premiada como atriz com o Troféu Bahia Aplaude – atual Braskem – e indicada 4 vezes a prêmios) para criar verdadeiras performances teatrais inspiradas em personagens típicas do cenário baiano. Clécia veste o que os seus olhos vêem nas ruas e enche o palco de uma Bahia ora suave, elegante, singela sofisticada e sensual, ora brincalhona, marota e malandra.
A cantora será acompanhada por Eduardo Reis (cavaquinho), que também assina a direção musical, Marcelo Rosário (violão), Keko Villarroel (baixo) Tom Carvalho (saxofone e flauta) e os percussionistas Ricardo Carvalho, Cachoeira e Sebastián Nardini. Além da banda, as dançarinas Laís Rocha e Edeise Gomes dão brilho ao espetáculo, que como o samba de roda tradicional traz em conjunto a dança, música, ritmo, texto e busca envolver a platéia “para ficar junto com os artistas como numa verdadeira roda de samba.
Realização: Associação Comunitária e Cultural Stellagreice
Patrocínio: Ministério da Cultura / Fundação Cultural Palmares
Serviço:
Teatro Rival Petrobras
Dia 11/11 – Quinta – feira às 19h30
Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia
Preço Popular:
R$ 10,00 (inteira) – R$ 5,00 (Meia)
Mais informações para a imprensa:
Ivone Kassu ou Vinicius Badenes
Fones: (21) 2522-6581/2247-5754 / 9475-6915
assessoria@kassu.com.br
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