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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tributo ao Maestro Helvius Vilela

COM VOCÊ PERTO DE MIM
TRIBUTO AO MAESTRO HELVIUS VILELA
Janeiro de 2011



O Ministério da Cultura e o Banco do Brasil patrocinam e apresentam “Com Você Perto de Mim”, série de 20 shows musicais que acontecerão do dia 20 de janeiro ao dia 20 de fevereiro de 2011, reunindo 05 artistas. Cada um deles estará acompanhado no palco de um único musico e irá fazer 4 shows com o mesmo repertório, de quinta a domingo, às 20h, no Teatro III, do CCBB.

A idealização do projeto é do maestro, pianista e arranjador Hélvius Vilela, que morreu em 28 de janeiro de 2010. Doris Mota, que viveu com o maestro e tem duas filhas desta relação, realiza o projeto junto com o produtor Marcelo Aouila, promovendo um tributo ao maestro Hélvius Vilela, que seria o diretor musical do projeto. Para compor esta série, foram convidados artistas que tiveram ligação direta com o maestro.

O projeto consiste em shows de MPB, onde o artista estará acompanhado de um músico com a platéia ao seu redor. Daí o titulo do projeto “Com você perto de mim”.

Nesta primeira temporada, os artistas e as datas de apresentação são:
- 20 a 23 de janeiro - Danilo Caymmi e Muri Costa
- 27 a 30 de janeiro - Miúcha e Camila Dias - participação de Ana de Hollanda, Nivaldo Ornelas e Novelli.
- 03 a 06 de fevereiro - Emilio Santiago, Humberto Mirabelli e Adriano Souza
- 10 a 13 de fevereiro - Wanda Sá e Dodô Ferreira - participação de João Cortez.
- 17 a 20 de fevereiro - Carlos Lyra e Ricardo Costa.

Nos dias 28 e 30 de janeiro, junto com Miucha no Teatro III do CCBB teremos a Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, cantando musicas de seu ultimo CD que tem composições em parceria com o maestro Helvius Vilela.

As apresentações acontecerão no palco do Teatro III do CCBB, do dia 20 de janeiro ao dia 20 de fevereiro, de quinta a domingo às 20h.

A configuração do palco do Teatro 3 do CCBB é ilustrada ao lado: artista e músico no meio e a platéia ao redor, como um sarau, um show exclusivo.






HELVIUS VILELA

Nasceu em 26 de dezembro de 1941, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Filho de Otaviano Borges e de Delci Vilela Borges, aprendeu a tocar piano com sua mãe antes mesmo de ser alfabetizado. Com 15 anos, passou a tocar em bailes, e aos 16, em casa noturnas da capital mineira. Em 1961, participou do Festival de Jazz, no Rio de Janeiro, com "Pentápolis", música instrumental de sua autoria classificada como a melhor da mostra. Apresenta sua canção "Coração que bate" no Festival de Bossa Nova, também no Rio, em 1962, considerada, pelo júri composto pelo Tamba Trio, como a melhor canção do evento. Participou do conjunto Célio Balona e, entre 1964 e 1967, formou o Tempo Trio com Pascoal Meireles e Paulo Horta, sendo responsável pelo primeiro registro fonográfico da obra dos parceiros Milton Nascimento e Márcio Borges, gravando a música “E a gente sonhando” Em 1965 e 1966, tocou em um conjunto que se apresentava no DCE (Diretório Central Estudantil) da Universidade Federal de Minas Gerais, cujo crooner era Milton Nascimento. Helvius também foi um dos sócios da boate Berimbau no edifício Maleta, local onde Milton Nascimento, Wagner Tiso e Marilton Borges fizeram suas primeiras apresentações com o Evolussamba. Em 1968, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro e passou a atuar, como multiinstrumentista, na noite carioca em casas como a boate Drink, e acompanhou os cantores Taiguara e Eliana Pittman em shows e gravações. Em 1969, formou o grupo Vox Populi, com o qual gravou um LP e viajou, em 1970, para temporada de shows no México. Permaneceu nesse país durante um ano, até a dissolução do conjunto. Em 1971, mudou-se para os Estados Unidos, onde trabalhou com músicos brasileiros e cubanos. Voltou para o Brasil em 1972, retomando sua atuação como instrumentista e arranjador ao lado de artistas como Elizeth Cardoso, Alceu Valença, Nana Caymmi, Tito Madi, Quarteto em Cy, Paulinho da Viola, Milton Nascimento e Família Caymmi, entre outros. Na década de 1980, atuou ao lado de Nivaldo Ornelas (Free Jazz Festival), Wagner Tiso (Festival de Jazz de Mar del Plata) e Edu Lobo (Free Jazz Festival), entre outros. Em 1982, gravou seu segundo LP, "Planalto dos cristais", premiado, em 1983, com o Troféu Chiquinha Gonzaga como um dos 10 melhores discos independentes do ano.

É do Helvius o arranjo e a direção musical da RÁDIO NACIONAL, AS ONDAS QUE CONQUISTARAM O BRASIL que deu ao maestro o Premio Shell de arranjos para este espetáculo.

HELVIUS VILELA E EMILIO SANTIAGO

Helvius conheceu Emílio Santiago ao voltar de sua viagem para o México e Estados Unidos. Sua relação com Emilio era tão boa que ambos ensaiavam na própria casa do maestro Helvius, no Humaitá, para os shows e para os discos que Emilio gravou para a CID, Phonograma e Polygram. Helvius acompanhou Emilio em shows pelo Brasil e participou como arranjador e pianista dos primeiros CDs profissionais da carreira do cantor.

EMÍLIO SANTIAGO - começou a cantar em festivais universitários nesta mesma década e participou de um programa de calouros, chegando aos finais num programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi e trabalhou como crooner da orquestra de Ed Lincoln, além de muitas apresentações em boates e casas de espetáculos noturnas. Em 1973 lançou o primeiro compacto, com as canções Transa de amor e Saravá Nega, que ocasionou maiores participações em rádios e programas televisivos. O primeiro LP foi lançado em 1975, com canções esquecidas de compositores consagrados como Ivan Lins, João Donato, Jorge Benjor,Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Marcos e Paulo Sérgio Valle, dentre outros. Foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo em 1985, com a canção Elis Elis. O sucesso veio quando lançou o LP Aquarela Brasileira projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente ao repertório de música brasileira. Nesta época, lançou também outros projetos especiais, como um tributo ao cantor Dick Farney ou regravando clássicos do bolero hispânico. O disco que marca a estreia na nova gravadora é Bossa Nova, que trouxe muitos clássicos do gênero e também rendeu um DVD. Prosseguiu com Um sorriso nos lábios, um tributo a Gonzaguinha e outro ao compositor acreano João Donato em 2003. O mais recente álbum foi O melhor das aquarelas ao vivo, onde reviu o repertório de música brasileira que gravou a partir do álbum Aquarela Brasileira e que entre os méritos conta ser o primeiro disco ao vivo de Emílio e o segundo DVD da carreira, após Bossa nova. Seus mais recentes trabalhos em CD e shows são: “Emílio Santiago encontra João Donato”, “O melhor das Aquarelas - ao vivo”, “De um jeito diferente” e “Só Danço Samba”.

WANDA SÁ
A mais representativa cantora ligada à segunda geração da bossa nova, Wanda Sá lançou seu primeiro disco, o antológico “Wanda Vagamente”, em 1964 com a participação de músicos como Dom Um Romão e Edison Machado, e os conjuntos de Luís Carlos Vinhas, Tenório Júnior e Sergio Mendes, trazendo os primeiros arranjos orquestrais assinados por Eumir Deodato e repertório de nomes como Edu Lobo, Francis Hime e Marcos Valle, em início de carreira. Nos anos 60, vivendo nos Estados Unidos Wanda fez parte do conjunto Brasil’ 65 de Sergio Mendes, com Jorge Ben, Rosinha de Valença, Tião Neto e Chico Batera. O grupo além de diversas apresentações gravou dois LPs. Ainda nos Estados Unidos registrou um trabalho solo, o álbum "Softly", produzido por David Cavannaugh e lançado pela Capitol Records. De sua extensa discografia, constam trabalhos como “Brasileiras”, em parceria com Célia Vaz, “Wanda Sá & Bossa Três”, “Wanda Sá com João Donato”, “Bossa entre amigos”, com Roberto Menescal e Marcos Valle, “Domingo azul do mar” e “Bossa do Leblon”, e ainda “Eu e a Música”, “Estrada Tóquio-Rio” e “Swingueira”, ao lado de Roberto Menescal, com quem este ano lançou o álbum "Declaração" cujo repertório inclui a faixa-título, o clássico "Vagamente", e as inéditas "Sapatos felizes" e "Nós e o mar”. Com o Dôdo Ferreira trio representou o Brasil no IV International Gospel and Roots Festival (realizado em Cotonou, Benin, em agosto de 2005).



Equipe técnica:

Idealização do projeto: HELVIUS VILELA
Direção Artística: DORIS MOTTA
Direção de Produção: MARCELO AOUILA
Produção: IGART PRODUÇÕES


Serviço:
Preço: R$ 10,00 (Inteira) e R$5,00 (Meia)
Censura: 10 anos
Data e Horário: dia 20 de janeiro ao dia 20 de fevereiro, de quinta a domingo às 20h.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro –
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro

Tel: (21) 3808-2020 - Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 21h.



Mais informações para a imprensa:
Ivone Kassu ou Alessandra Costa
Fones: (21) 2522-6581/2247-5754
assessoria1@kassu.com.br

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